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domingo, 16 de setembro de 2012

Seja a Paz

Ao contrário do que acreditamos por muitos anos, as pesquisas recentes demonstram que temos uma participação ativa no mundo físico.

Os campos eletromagnéticos emitidos por nossos corações e mentes que se expandem ao redor de nós podem ser medidos a uma distância de 1m a 2,4m de nossos corpos, o que nos mantém entrelaçados com os outros e com o ambiente. Esses campos carregam informações sobre nossas emoções que são transmitidos para os campos de outras pessoas, animais ou seres inanimados, incluindo o planeta Terra.

Se sentirmos raiva ou tristeza, tudo ao nosso redor recebe e pode perceber essa energia, através da vibração emitida por nossos campos. Se sentirmos paz, tranquilidade e amor também.



Por isso, centenas de organizações e milhares, talvez milhões de pessoas ao redor do mundo participarão no próximo dia 21 de setembro do evento chamado “Seja a Paz” (Be the Peace). O convite é para que todos nós participemos em conjunto simultaneamente de um movimento de criação de paz interna, com o intuito de gerar uma onda de paz no mundo. A energia de muitas pessoas transmitindo paz simultaneamente pode efetivamente reduzir a violência, criminalidade e crueldade no planeta.

Pessoas de todas as culturas, tradições espirituais e perspectivas políticas se unirão por cerca de 1 hora através de eventos de meditação e oração sincronizada para gerar essa onda de paz planetária na Terra.

“Pessoas de boa vontade na Terra têm continuamente procurado, através da história, um mundo de paz e mantém o sonho de que um dia a paz se tornará verdadeiramente nosso estado normal de existência.”
The Global Coherence Initiative

Participemos desse movimento e entremos para a história da criação da paz mundial!
Seja a Paz

Dia: 21 setembro de 2012
Hora: das 18h às 19h (local).

Como participar:

  1. Organize reuniões participares com amigos, escolas, instituições para meditarem ou orarem em conjunto neste dia e horário ou
  2. Participe do movimento global, se unindo a milhares de pessoas nas salas de oração da “Iniciativa de Coerência Global” através do site na internet.
Em horários específicos, você poderá “ver” os outros participantes como pontos de luz no mapa giratório do Google Earth. Essa imagem do campo global será formada em tempo real.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

A Árvore da Vida

Fui assistir “A Árvore da Vida” e não pude deixar de manifestar a imensidão que este filme me fez sentir. Ainda sinto como andando com os pés a um palmo acima do chão.

Enquanto algumas pessoas sussurravam ao final do filme: “Graças à Deus que acabou”, fiquei pensando, “será que perdemos a capacidade de VER? A capacidade de compreender?”. Talvez essa reação se deva ao fato de que este não é apenas um filme, mas sim uma poesia, um estado de oração. Arrisco a dizer que é quase um mito. E se digo isso é porque estudei sua linguagem.

Os pares de opostos que salpicam por todo o filme como raios de sol sobre as árvores: Pai-Mãe. Amor-Ódio. Inocência-Malícia. Perdão-Ressentimento. Céu-Mar. Água-Fogo. Oceano-Deserto ... Todas facetas do Absoluto, sem as quais seria impossível conhecer, compreender e, por fim, transcender.

E toda a forma como a narrativa foi construída me levou à mesma conclusão, repleta de metáforas e simbologias que, unidas dentro de um contexto, criam sentidos em camadas ampliando a cada passo nossa compreensão do todo.
Fonte: Nasa
E esse todo é tão rico que não pode ser verbalmente descrito. Uma imagem vale por mil palavras. A música também. Com tão pouco texto, é riquíssimo em mensagem, sentimentos, informação, insights. Transporta-nos do micro ao macro em segundos. Do centro da alma humana ao centro da energia cósmica divina e de volta ao coração do homem. Mas existe esta distinção? Ou ela foi criada por nós? Imaginamos essa energia criadora que chamamos Deus longe. Tão longe que é capaz de nos abandonar aleatoriamente, sendo bons ou maus. Mas nos damos conta de que tudo é Deus. Somos sua vibração. Cada pequeno gesto, atitude, cada minúscula partícula da criação, tudo faz parte do mesmo. E se a obra divina é belíssima, a obra humana também pode ser, desde que reflita a outra, imagem tão bem simbolizada nos prédios que espelham o azul do céu.

Nosso destino é o encontro com o oceano, nosso ponto de chegada é a luz. No fundo, somos todos como os girassóis, sempre voltados para esta energia criadora e o mais importante: apenas pelo amor desviamos do escuro e nos tornamos parte desta grandeza belíssima e tão sofisticada de sentidos que abrange a vida e tudo o que a cerca.

Palmas para esta obra de arte ousada e tão sensível de Terrence Malick, que chega a ser um mito do amor divino e humano.



domingo, 31 de julho de 2011

Que cada ato, seja uma ação, palavra ou pensamento, se manifeste como um ritual sagrado

Muitos mestres dizem que devemos viver em estado de oração. O que isso quer dizer? Eu penso que atingimos este estado quando percebemos que aquilo que fazemos influencia e é influenciado por tudo o que está à nossa volta. Há ligações, muitas invisíveis, que nos unem a todos os seres, animados e inanimados. Quando há uma compreensão de que nós interferimos interna e externamente através de nossas vibrações, adquirimos um respeito tal que agimos com mais amor. Daí aquela famosa frase que diz que devemos amar o que fazemos e não fazer o que amamos porque compreendemos que somos seres únicos, que há um propósito maior para o que cada um de nós está fazendo neste planeta, neste exato momento, nesta exata empresa em que estamos, na família em que nascemos, na cidade em que vivemos.


Se todos trabalhassem para obter seu sustento, e não mais, haveria bastante alimento e ócio suficiente para todos. Então, não haveria gritos de superpopulação, nem enfermidades, nem a miséria que vemos ao nosso redor. (...) Os homens poderão, sem dúvida, fazer muitas outras coisas com seus corpos e mentes, mas tudo deveria ser um trabalho de amor pelo bem-estar comum.

Mahatma Gandhi


Viver desta maneira seria, sim, um eterno estado de oração, uma maneira sagrada de viver, onde cada ato nosso se realizaria com beleza e poder, como um verdadeiro ritual direcionado ao bem comum de todos os seres.