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Os filmes de super heróis nunca estiveram tão na moda. Batman, Superman, Thor, Quarteto Fantástico, os Vingadores e por aí vai. Lembro que comecei a gostar de super-heróis quando meu amigo Beto me emprestou alguns quadrinhos na faculdade. Dentre eles, dois se tornaram logo meus favoritos: o Surfista Prateado e o Monstro do Pântano. Por quê? Porque eles continham reflexões tão profundas como estas:
“Nenhum homem pode ser colocado acima dos demais, a chama divina está em todos... ou em ninguém”.
“Onde estaria a bravura se desistíssemos da luta porque há pouca esperança? Devemos ser impelidos pelo objetivo, não pela disputa”.
(Stan Lee – Surfista Prateado)
“Certo e errado, branco e preto, bem e mal... em toda a minha existência eu vislumbrei um e outro, sem me negar a nenhum deles... nunca pude entender o quanto eles dependiam um do outro”.
(Alan Moore – O Monstro do Pântano)
Desde então meu interesse por super-heróis só viria a crescer.
Mas porque os heróis são tão queridos e admirados por todo mundo? À parte dos muitos estudos sobre a figura do herói, eu penso que todos nós, no fundo, gostaríamos de ter por dentro qualidades que fizessem a diferença no mundo.
E a verdade é que podemos ter, se nos propusermos a isso. O mestre hindu Yogananda nos ensina: “Enfrente a tudo e a todos no campo de batalha da vida com a coragem de um herói e o sorriso de um conquistador”.
Valores como integridade, bondade, altruísmo, senso de justiça e amor ao próximo são muito comuns nos heróis de todas as culturas e são qualidades que podemos e devemos desenvolver em nosso interior. Qualidades como estas nos fortalecem e são capazes de destruir o mais perigoso dos inimigos. Nesse sentido, a força física de nossos heróis é figurativa, um símbolo, uma metáfora.
Joseph Campbell, em seu célebre “O Herói de Mil Faces” conclui: “A moderna tarefa do herói deve configurar-se como uma busca destinada a trazer outra vez à luz a Atlântida perdida da alma coordenada”.
Na medida em se torna cada dia mais claro que estamos todos interligados por campos de energia, somos cada um de nós responsáveis por ajudar o próximo a encontrar sua luz interna, seu centro de poder. Desta maneira, fazemos brilhar nossa própria luz e nos reencontramos com nosso herói interno, trazendo paz, justiça e amor à humanidade.