Dentre as muitas mensagens positivas que costumamos receber
por e-mail, uma especialmente me chamou a atenção esta semana, pois tocou num
ponto fundamental do comportamento humano atual, o fato de que hoje uma grande
parte das pessoas sinta prazer em consumir informações destrutivas.
O texto chamado “Os bons são
maioria” fala sobre uma campanha de marketing que publicou alguns dados muito
interessantes comparando acontecimentos bons e ruins no mundo, tais como:
“*Para cada pessoa dizendo que tudo vai piorar, existem cem
casais planejando ter filhos.
*Para cada corrupto existem oito mil doadores de sangue.
* Enquanto alguns destroem o meio ambiente, 98% das latinhas de alumínio já são
recicladas no Brasil.
* Na Internet, a palavra amor tem mais resultados do que a palavra medo.
* Para cada muro que existe no mundo, se colocam duzentos mil tapetes escritos
“bem-vindo”.
* Enquanto um cientista desenha uma nova arma, há um milhão de mães fazendo
pastéis de chocolate.”
A matéria, que faz parte de uma redação espírita chamada
Momento Espírita, continua dizendo que nós, como consumidores de notícias
também desejamos ver o lado bom do mundo, da vida e das pessoas e, por isso,
devemos demonstrar esse desejo.
Lembro-me de ouvir a monja zen-budista Coen dizer em um de seus discursos em
seu templo que nós escolhemos aquilo que vemos. Não é uma questão de rejeitar a
realidade, mas de não enfatizar apenas o lado negativo das coisas. Saber de um
acidente é um fato, mas querer ver, ouvir e ler todos os detalhes de todos os
envolvidos já passa do normal. Parece ser uma forma de alimentar uma sombra
interna.
Há muita coisa boa sendo feita no mundo e cabe a cada um de
nós o papel de fazer parte da construção pacífica e benéfica do planeta. Madre
Tereza de Calcutá disse certa vez: “As pessoas me perguntam por que eu não
participo de movimentos contra a guerra e eu respondo que se vocês tiverem
movimentos a favor da paz, podem me chamar que irei a todos.” Aí está o segredo,
devemos participar fazendo parte da corrente do bem, não contra o que
consideramos ruim. Devemos nos unir aos bons e ajudar na transformação
energética do mundo, que hoje precisa mais do que nunca de gestos assim.
A mensagem termina com um convite à alegria: Amemos mais.
Participemos mais. Sorriamos mais.