terça-feira, 6 de dezembro de 2011

O Ser que gera Frutos


Algo muito comum hoje é ver as pessoas ensimesmadas no meio da correria do dia-a-dia, cada um cuidando de sobreviver a qualquer custo. Esquecemos que vivemos em grupo, que não estamos sozinhos e que dependemos das relações entre todas as pessoas para estarmos aqui, trabalhando, vivendo, construindo algo em nossas vidas. Somos uma comunidade. Vivemos em comunidade. Apesar disso, uma via fácil para se esconder e fugir deste falso sentimento de solidão é projetar para o outro as dores e falhas internas. Já dizia o grande mestre há 2 mil anos: “Porque vês o argueiro que está no olho de teu irmão e não vês a trave que está no teu próprio olho?”.

Nós necessitamos transcender esse sentimento de solidão e nossas dores internas. Quando encontrarmos o sentimento de completude e paz dentro de nós, poderemos ver com mais clareza os laços que nos envolvem no todo em que vivemos. Por isso é tão importante trabalhar nossa consciência interna. Todos nós recebemos talentos, dons, capacidades. Usemo-los! Desenvolvendo os melhores dons que recebemos nos tornaremos únicos e perfeitos reencontrando-nos com quem realmente somos. Encontrando nossa própria essência, o todo à nossa volta se transforma.

Gandhi nos ensina: “Tomemos a água, que em seu estado líquido permanece na terra, não pode ascender enquanto não tiver se rarificado em vapor. Mas, uma vez que haja se convertido em vapor, eleva-se até o céu onde, por fim, se transforma em nuvens que depois caem sob a forma de chuva que frutifica e abençoa a terra. Nós somos como a água, temos de nos esforçar para rarificarmos de maneira que se destrua o ego e nos absorvamos no Infinito para o bem eterno de todos.”

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Cláudia Nascimento