terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Humanizando a Vida

“Até recentemente, o amor era um tópico para poetas, filósofos e romancistas. Mas, atualmente, o amor também é estudado por cientistas.”

Michel Odent, Médico Obstetra

A medicina e a ciência vêm demonstrando cada dia mais a importância das emoções em tudo o que acontece em nossa vida e como uma vida com mais amor é muito mais saudável, criativa e construtiva.

Passamos por uma grande era de desumanização em muitas áreas como nos negócios ou na própria medicina e a maneira como os médicos tratam os pacientes.

Mas há uma grande esperança de que os rumos estão mudando. No caso dos negócios, a internet e suas redes de colaboração estão transformando todo tipo de comunicação corporativa, onde os clientes deixam de ser consumidores e se tornam pessoas. Quem continuar seguindo o modelo antigo criado pela relação TV x espectadores passivos está fadado ao desaparecimento do mercado. Pelo menos no Brasil, é o que dizem especialistas da área.



Já no campo da medicina, uma pesquisa recente da Escola Médica de Harvard liderada por Ted Kaptchuk e publicada na Wired em janeiro deste ano, nos dá indícios de que o sentimento de serem ouvidos e bem cuidados pelos médicos melhora a saúde dos pacientes, o que eles chamaram de “care effect”, algo como “efeito do cuidado” e que teria um papel mais importante que o efeito placebo.

Mas, dentre tudo o que foi desprovido de humanidade, o que mais impressiona é o próprio surgimento da vida. Um grande movimento tem sido criado em favor da humanização do parto porque hoje, por motivos financeiros, médicos e convênios criaram um sistema de parto que desvia as mulheres de todas as maneiras possíveis do parto normal em direção ao parto por cirurgia.



Como a natureza é sábia, o parto normal traz muitas vantagens para as mães e os bebês. Por exemplo, ao passar pelo canal da vagina, o tórax do bebê é comprimido criando condições que preparam seus pulmões e o fazem respirar melhor. A cesárea é importante porque salva muitas vidas, mas não pode ser usada como regra para trazer seres humanos à vida.

Quando deixamos de ser humanos para sermos objetos movidos por dinheiro? Como pensar que podemos ser felizes quando as questões financeiras passam por cima de nossa saúde, de nossas construções familiares, de nossa qualidade de vida? Precisamos reumanizar a nós mesmos, para depois reumanizar a vida.

Segue um lindo vídeo que promove um filme que está por vir:

O Renascimento do Parto


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